O processo consiste em magnetizar o virabrequim e aplicar um
líquido contendo partículas magnéticas.
As partículas se depositam sobre as trincas e/ou microfissuras
tornando-as visíveis sob ação de luz negra.
A profundidade da irregularidade constatada pode ser avaliada pela
quantidade de partículas depositadas sobre ela, influindo na
intensidade do campo.

Após análise de suas medidas e detectado desgaste, dá-se início ao
processo de recuperação do virabrequim.

Ao recondicionar o virabrequim utilizamos o mais moderno processo
de solda disponível hoje no mercado europeu e americano, o
processo de Arco Submerso.
Como já está explícito no nome, o arco ficará protegido por uma
camada de fluxo granular fundido que o protegerá, assim como o
metal fundido e a poça de fusão, da contaminação atmosférica.
Como o arco elétrico fica completamente coberto pelo fluxo, este não
é visível, e a solda se desenvolve sem faíscas, luminosidades ou
respingos, que caracterizam os demais processos de soldagem em
que o arco é aberto.
O fluxo, na forma granular, para além das funções de proteção e
limpeza do arco e metal depositado, funciona como um isolante
térmico, garantindo uma excelente concentração de calor que irá
caracterizar a alta penetração que pode ser obtida com o processo.

É o processo de aquecimento do aço a temperaturas acima da sua
zona crítica, mantendo-o nessa temperatura para homogeneização e
resfriamento ao ar.
Tem por finalidade uniformizar e refinar a granulação.

Com um micrômetro mede-se o desgaste dos colos para saber quanto
deverá ser usinado.
A usinagem do virabrequim é realizada em uma máquina de retífica
cilíndrica, a fim de se chegar em medidas de precisão dentre as
quais: standard; 0,25mm; 0,50mm; 075mm e o máximo de l,00 mm.

Mede-se com um cálibre o raio de concordância para saber se estão
dentro das especificações pré-determinadas pelo fabricante. Para
fazer o raio especificado no rebolo, ou pedra (de arenito), utiliza-se
um dispositivo próprio com ponta diamantada.

Consiste em um tratamento térmico realizado por imersão em banho
de sais (Nitrocarbonetação – HCI + NaOH > NaCI +H2O) em fornos

com atmosfera controlada, de acordo com a exigência do fabricante,
compatível com a necessidade do serviço e da peça.
A nitretação objetiva o endurecimento superficial de aços por
absorção de nitrogênio e está dentro dos mais rigorosos padrões,
sendo, inclusive, auditada periodicamente.

O alinhamento é executado tendo como referência o munhões
centrais. 
Apoiando-se o eixo entre pontos e o fazendo girar, pode-se
determinar o alinhamento por meio de um relógio comparador,
verificando-se colo por colo.
Para maior precisão inicia-se a inspeção pelo munhão central do
virabrequim e depois, vai para as extremidades.

Depois de retificados os munhões centrais e de bielas, e devidamente
alinhado, o virabrequim segue para o balanceamento dinâmico,
podendo ser acoplado ao virabrequim seus demais componentes, tais
como: volante, platô e polia.

O polimento do virabrequim é executado com feltro específico e
massa abrasiva.
A massa é aplicada sobre a face do feltro em movimento de rotação
contrário ao do virabrequim, procedendo o polimento uniforme sobre
toda a superfície dos colos, deixando-a totalmente espelhada.